“In the deepest hour of the night, confess to
yourself that you would die if you were forbidden to write. And look deep into
your heart where it spreads its roots, the answer, and ask yourself, must I
write?”
“No
escuro da noite, confessa a ti próprio que morrerias se te proibissem de
escrever. Procura a resposta nas profundezas do teu coração, no lugar onde as
suas raízes se estendem, e pergunte-se: preciso de escrever?”
Rainer Maria Rilke
Eu quero dizer. Eu quero escrever.
Eu
quero que sintas, experimente.
Saboreie
as palavras, as sílabas, o verbo,
O
palavrear, o discursar, o demonstrar.
São
estações, são amores, é meu sangue no papel.
Corre
rapidamente pelas linhas em branco.
Dá
vida às células da imaginação. Exprime os
Mais
bonitos sentimentos, os mais nobres.
Não
me proíba de escrever.
Censurar-me?
Por que não?
É
um direito de cada um.
Mas
a minha mente, a vida que corre nela
Não
pode criticar, não pode acorrentar.
É a vida que vive em mim.
É o
amor não correspondido,
É a
companhia dos amigos.
É
um sonho. É uma realidade.
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