terça-feira, 1 de maio de 2012

Não me proíba de escrever


“In the deepest hour of the night, confess to yourself that you would die if you were forbidden to write. And look deep into your heart where it spreads its roots, the answer, and ask yourself, must I write?”

“No escuro da noite, confessa a ti próprio que morrerias se te proibissem de escrever. Procura a resposta nas profundezas do teu coração, no lugar onde as suas raízes se estendem, e pergunte-se: preciso de escrever?”

Rainer Maria Rilke



Eu quero dizer. Eu quero escrever.
Eu quero que sintas, experimente.
Saboreie as palavras, as sílabas, o verbo, 
O palavrear, o discursar, o demonstrar.

São estações, são amores, é meu sangue no papel.
Corre rapidamente pelas linhas em branco.
Dá vida às células da imaginação. Exprime os
Mais bonitos sentimentos, os mais nobres.

Não me proíba de escrever.
Censurar-me? Por que não?
É um direito de cada um.
Mas a minha mente, a vida que corre nela
Não pode criticar, não pode acorrentar.

É a vida que vive em mim.
É o amor não correspondido,
É a companhia dos amigos.
É um sonho. É uma realidade.

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