sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Amor Sem Fronteiras

Bons filmes foram feitos para serem assistidos muitas vezes (pelo menos é o que eu penso e, não só penso como faço, assistindo muitas e muitas vezes os meus filmes favoritos). Mas não é exatamente sobre filmes que quero falar e sim sobre o enredo do filme Amor Sem Fronteiras, que mistura romance, drama, aventura e eu diria que também a dura e cruel realidade africana e nossa, pois somos irmãos, colegas, vizinhos, ou como cada um prefira chamar.

Fazemos algo para mudar a triste realidade? Eu faço? Você faz? Não sei... Se eu disser que não, estarei generalizando, da mesma maneira que se eu disser que sim.

A personagem do filme, Sarah Jordan, decide ir para a África, ser voluntária. Usa suas economias para comprar mantimentos que não chegam nem perto do que aquela população precisa para viver, para mudar sua situação. Passa a conhecer e vivenciar situações que, até então, desconhecia e não dava a mínima importância. Se envolve cada vez mais, abraça a causa. Conhece Nick Callahan, um médico que trabalha nesta causa, que questiona o que a "garotinha" rica veio fazer na África. Por fim, ela consegue demonstrar a que veio em atitudes concretas e não somente em palavras vazias e sem fundamento. Quando retorna a Londres, começa a trabalhar em uma ONG que tem como objetivo as causas humanitárias.

Após algum tempo, Sarah volta à Àfrica, continua na luta por aquelas pessoas, pelo lugar, pelo amor. Por fim, depois de muita luta e perseguições, acaba morrendo quando pisa em uma mina terrestre, causa de muitas mortes e mutilações.

Ficam ainda algumas questões para mim, para você, para todos pensarem...

Amamos sem fronteiras? Damos valor ao que temos? Já paramos hoje para agradecer a Deus pelo dia, pelo alimento, pela água que bebemos, por ter ar nos pulmões, amigos, família, emprego, uma linda natureza, o brilho do sol, o frescor da chuva, pelo amor, por nossas conquistas?

Até onde somos capazes de amar?

Morreríamos por alguém? Por amor?

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Pedaços de Mim

Durante toda a minha vida,
Eu conheci muitas pessoas.
Muitas me marcaram, outras nem tanto, 
Umas deixaram vagas lembranças e, 
Houve aquelas, que foram como
Se eu nunca tivesse conhecido.

Os sentimentos que nutri por elas,
Não foram realmente voluntários,
Alguns deles estão além 
Da minha capacidade de controle.
Ora foram sentimentos bons, 
Em sua maioria, mas tive momentos 
Mais sombrios, onde eles foram ruins.

Tive momentos alegres,
Felizes, contentes, de júbilo.
Em equilíbrio a estes,
Vieram a decepção,
A frustração, a tristeza e a solidão.

Todos e cada um dos indivíduos
Que passou, ou ainda está comigo,
Levou um "Pedaço de Mim" consigo,
E deixou um "Pedaço de Si" comigo.

Ficaram grandes vazios, que aos poucos
Foram sendo preenchidos...
Pequenos fragmentos foram sendo adicionados, 
E grandes frações foram retiradas,
Formando uma mescla de "Pedaços", 
Sentimentos, histórias, vidas.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Felizes para sempre...?

Quem inventou esse final de história quis apenas enganar e fazer as pessoas viverem ilusões. Sim, eu acredito em finais felizes, pois na vida temos muitos finais e começos, que podem ser felizes ou não. Vou explicar melhor, usando de um exemplo: Você começou a fazer uma faculdade, qualquer que seja, pensando nas oportunidades, nos ganhos e benefícios que terá com isso, mas depois de algum tempo, essa vontade que se tinha no início passa, e você volta ao tédio, à monotonia de sempre, e você sofre, fica cansado, estressado, paranóico, e pensa: "Bom, só faltam mais 9 fases, mais 3285 dias para este pesadelo terminar... AHHHHHHH! Eu devia estar bêbado no dia em que me inscrevi neste curso, mesmo." Os dias vão transcorrendo lentamente, horas se transformam em dias, e dias em muitos anos... Enfim, o seu maior anseio é que isso acabe acabe logo e um dia, mas em um dia muito distante, acaba. Chega a formatura, o momento de glória esperado por tanto tempo, a colação de grau, as felicitações, a reunião da família, as fotos, a festa e a melhor sensação, uma felicidade indescritível.

Uma semana depois...

"E agora? O que eu faço? Tudo terminou, aqueles dias em que eu apenas respondia a chamada, que eu dormia na sala, que eu estava presente apenas de corpo... Os trabalhos, TCC... O estresse, as festas... Tudo acabou, como era bom, ah se eu pudesse voltar no tempo e viver tudo de novo..."

Percebe como somos seres curiosos? Temos uma variedade de comportamentos, fazemos coisas mecanicamente, e quando tudo está perto do fim, acordamos pra realidade e vemos que não aproveitamos o tempo, as oportunidades e as pessoas, mas nos tornamos mestres em pensar e dizer: "Não vejo a hora que isso termine!", e, quando realmente termina, percebemos que éramos felizes e nem sabíamos...