Estranham-me as sensações que por debaixo da
antiga mesa de madeira da cozinha se escondem. É sempre a mesma nota a se
repetir, tentando convencer a moça de negros olhos, que está tomando o café da
tarde, que deve deixá-lo partir, seguindo pelos cafezais que estão vermelhos de
sabor.
Foge
pela porta dos fundos e se esconde entre as roupas recém lavadas que estão a
secar nos varais. O vento leva sua cor pra frente, seguindo pela estrada de
chão até a próxima passagem, recortada por outros traços, por diferentes
formas, ainda que toscas.
Desce
pela ladeira e vai encontrar o que é teu por direito.